quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O dia que a terra parou...

Há alguns anos uma série chamada "FlashForward" fez muito sucesso -- embora a emissora não tenha achado isso, e tenha cancelado a série já na segunda temporada, e deixado todos os fãs inquietos sem saber o final (terminar série de ficção sem deixar os roteiristas amarrarem as coisas é algum tipo de vingança perpetrada pelas grandes emissoras por conta da baixa audiência... Vide: The Event; mas isso já é uma outra história). Em FlashForward, todas as pessoas da terra "apagam" por alguns minutos ao mesmo tempo, perdendo completamente a lembrança do que aconteceu naqueles minutos...

O dia de hoje é o que pode se chamar de completo contrário.

Até hoje eu não consegui encontrar alguém que não saiba onde estava ou o que estava fazendo há 12 anos atrás. Eu não quero discutir se vidas americanas perdidas em público são mais importantes que a quantidade de outras vidas que os exércitos americanos exterminam em silêncio... Não vou me dar ao luxo de achar que eu tenho capacidade cognitiva/social/política/histórica de relativizar nesse assunto. O que eu sei é que eu sou da geração que viu a Challenger explodir ao vivo em meio aos desenhos matinais, da geração que viu flashs de Berlin enquanto o pessoal derrubava o muro mas... Não consigo pensar em nenhum episódio que tenha tido tanto poder coletivo sobre as pessoas -- de saber que a história estava sendo feita naquele momento, e que o mundo nunca mais seria o mesmo... Assim como não foi.

A proibidona daqueles tempos nas rádios americanas:

I'm looking to the sky to save me
Looking for a sign of life
Looking for something to help me burn out bright
I'm looking for a complication
Looking cause I'm tired of trying
Make my way back home when I learn to fly...



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