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Mostrando postagens de 2017

Começar, não olhar para trás...

Fonte: Pixabay Por ter começado uma série de coisas, diversas vezes, e deixado que elas morressem lenta e gradativamente, eu tenho tentado ser mais comedida em "assumir compromissos". Um sinal de sabedoria? Talvez. Mas na maior parte dos dias, parece mesmo uma certa covardia, um enrolar até que todas as estrelas estejam alinhadas -- que obviamente, nunca chega. Estou vivendo uma boa época. Na era "mãe", isso significa que minha filha ainda requer cuidados constantes, mas não é mais tão pequena que eu não consiga ter ambições em relação a própria rotina. Consegui voltar a trabalhar horas suficientes em home-office, consegui voltar a sonhar em ter rotinas em casa, pensar em fazer atividades regulares fora... Pessoas mais otimistas diriam que "começamos a entrar no ritmo". Então não é de surpreender que eu tenha medo de colocar qualquer coisa na roda da vida que venha a mexer com esse recém e frágil equilibrio... O detalhe é: a vida é assim! Se você n...

"Sempre mais do mesmo? Não era isso que você queria ouvir... "

Foto: Pixabay A vida passa às vezes sem checagem. Dias passam. Meses Passam. Anos Passam... E se você não está muito atento naquilo que está fazendo, todo esse tempo escoa pelos dedos sem que você aproveite minimamente ou faça algo a respeito. Senti uma fisgada dessas na última semana. Um amigo, muito bem intencionado, me contava sobre o potencial da minha área de trabalho no exterior -- Londres, mais especificamente -- dizendo que talvez fosse uma boa ideia, aproveitar o conhecimento em inglês, a necessidade no local e emigrar... Na hora eu respondi com aqueles "É, pode ser..." que você sempre diz quando não sabe o que dizer e não quer explorar um pouco mais a questão. Mas meu cérebro no momento fazia "Peraí, como é, que que é???". Acho que o que eu sinto e decido sobre as coisas não é muito bem o que as minhas ações e comunicação fazem as pessoas entenderem, e eu não as culpo. Eu mesma havia comentado com ele, há algum tempo, que havia feito às pazes com...

Somos Pequenos

Fonte: Pixabay Às vezes eu me debato com meus sonhos e ambições de grandiosidade. Minha vontade de deixar um legado, de deixar algo para posteridade, de fazer "a dent in the universe..." como diria Steve Jobs. Não quero construir o próximo iPhone, ou deixar pirâmides para trás… Mas gostaria de ter certeza que essa minha vida, quando se encerrar, utilizou todo o seu potencial -- que eu vivi o que quis viver, da melhor maneira possível. Evitar o terror de descobrir muito tardiamente, que eu passei a vida esperando a vida passar. Nessas, eu me torturo em dúvidas e ansiedades: que projetos dar preferência? Ao que me dedico? O que foi apenas sonho de infância? O que é a realidade da vida adulta? Existe diferença entre os dois? Podemos ganhar dinheiro e ser felizes? Podemos ganhar dinheiro e ponto, pra começo de conversa? E então eu me dou conta… Conta de como somos pequenos! De como nosso dia a dia é limitado, de como nossas horas são escassas, de como os resultados estão...

Choro logo, mas não choro Logan

Preciso contar uma coisa pra vocês: eu choro no cinema. Muito. Constantemente... Às vezes (como Toy Story 3 conprova) de soluçar. Às vezes choro de emoção, às vezes choro de saudade -- especialmente quando eu estou assistindo um filme que acho que se meu pai ainda estivesse vivo, adoraria assistir... É por isso que eu sou uma das poucas pessoas, senão a única, que você vai ver chorando no começo de "Capitão América -- Guerra Civil" (True Story). Ando chorando tanto, que ultimamente eu tenho colocado um "selo de qualidade" nos filmes por conta das minhas lágrimas (ou o mais correto seria "marca d'água", rs?). O ano não tem sido muito produtivo para idas ao cinema mas... Até agora está assim. 1. Moana. 💧💧💧💧 No dia 09/01/2017 (aniversário de 03 anos da Lívia) levamos ela pela primeira vez ao cinema para ver Moana. Hoje em dia, eu sei que foi uma ida inicial demorada -- existem aquelas sessões "mãe/bebê" no cinema, onde as mães vão ...

Ohhh Fuck!!

Melhor meio BEDA, que nenhum BEDA. Vamos acreditar que sim e seguir em frente. Logo depois de eu me comprometer a fazer o BEDA esse ano, meu Notebook pifou! Ele não é o único computador da casa, nem o meu único computador, então a desculpa não se sustenta taaannto mas... Oh Fuck! Primeira coisa que eu pensei: então já vamos começar assim? E me desanimei. Veja: vida de mãe em home office roda ao redor do Notebook. Eu sou uma pessoa que prefere, de longe, o conforto do desktop -- cadeira confortável, monitor maior, mouse, possibilidade de focar... Mas a cria não colabora. Ela aparece de 5 em 5 minutos pra perguntar o que estou fazendo, se pode jogar aqui, se eu não quero ir no quarto ver desenho... Então o desktop se torna essa miragem linda... Cheia de possibilidades mas que não existe de verdade. Some-se a isso ele estar cercado de uma pilha de livros e cadernos, resultado de uma arrumação que eu comecei há um mês e não estou nem perto de terminar (até porque eu não continuei, entã...

PrixLifeBox e BEDA 2017

Depois de muito tempo fora daqui, pretendo voltar com tudo (com a preguiça, a procrastinação, o cansaço e a bagunça -- os quatro cavaleiros do meu  apocalipse) e postar diariamente durante o mês de Abril, no famoso (ou infame) BEDA: Blog Everyday April . Os posts acontecerão sempre na parte da noite, sempre depois das 18:00, idealmente por às 20:00 se o dia, os hormônios e os demônios permitirem. Se você ainda visita por aqui e não lembra mais do que eu falo, os posts serão sobre o de sempre: vida, universo, e tudo mais -- que se traduz em cinema, livros, música, comida e cotidiano sobre um ponto de vista bem hipermétrope (um oferecimento de "nariz enfiado no computador" há mais de 20 anos). ói nóis aqui traveis