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Postagens

Mostrando postagens de 2018

Imperfeitamente perfeitos...

Photo by Simson Petrol on Unsplash Não é a primeira vez -- e provavelmente não será a última -- que eu falo do meu amor por cadernos... Sobre a minha necessidade de ter sempre um "escolhido" que atua como um misto de Bullet Journal, Common Place Book, Diário e Caderno de Estudos em um caderninho só, que segue cronologicamente. Mas hoje, folheando o atual, estava vendo como não existe arrependimentos no mundo do uso da papelaria colocada em ação, e como eu deveria aplicar isso em outros contextos -- tanto outros contextos de caderno (como sketchbooks) como outros contextos de vida em geral. Retomando o histórico -- eu sempre utilizei um caderno geral de apoio, de forma mais ou menos dedicada... No entanto era uma coisa meio aleatória... Na minha cabeça de adolescente e jovem adulta, eu tentava fazer as coisas caber nas caixinhas certas: um caderno para cada matéria, uma agenda para compromissos, diários dedicados etc... Essas tentativas sempre tiveram resultados píf...

Ninguém está a caminho...

Photo by Anthony Tran on Unsplash O título dessa postagem também poderia ser "Somebody Save Me!!!" -- mas iria me fazer lembrar do super irritante tema de Smallville, então deixa quieto. Recentemente uma das minhas "ídolas" (rs), Mel Robbins, postou esse vídeo tapa na cara sobre a necessidade de nos tornarmos nossos próprios pais na vida adulta. Não estou dizendo ser como nossos país exatamente como eu me sinto quando um " Tá pensando que eu sou a dona da Eletropaulo? " sai da minha boca direto para os ouvidos da minha filha... Aqui, como sempre, o buraco é um pouco mais embaixo -- ela fala sobre a questão de que nós nunca teremos vontade de fazer as coisas que precisam ser feitas. Não porque sejamos fracos, preguiçosos ou procrastinadores -- mas porque sempre vamos precisar de um empurrãozinho. A diferença é que durante a infância e adolescência esse "empurrãozinho" vinha de instâncias superiores. Depois de adulto, estamos por nossa...

No negócio de fazer Deus dar risada...

Photo by Ben White on Unsplash Sobre porque uma decisão pesa mais do que uma tonelada de planejamentos. Segundo o ditado: " O homem planeja e Deus ri ". Minha vocação, portanto, deve ser o picadeiro -- porque eu adoro planejar, muito mais do que executar (e provavelmente é daí que vem boa parte das risadas de Deus). Como eu não sou uma pessoa muito "rápida" para as coisas cotidianas, só foi preciso 37 anos para que eu percebesse que o meu foco talvez estivesse na coisa errada... Afinal, por que tanto planejamento nem sempre dá certo? O que foi diferente nas vezes em que o planejamento funcionou e não foi um simples exercício de criação de metas e etapas? A palavra correta é "INTENSÃO". Não, eu não fiquei analfabeta de repente -- a palavra que eu quero usar é mesmo esse intensão com "s", conforme visto aqui . A intenção com "ç", que é a aquela que significa "um propósito, um plano, um desejo, uma ideia, uma aspiraç...

A Metafísica do Passar Roupa

Fonte: Pixabay Nada melhor para fazer você abrir mão de algo, do que entender que tem que assumir TODA a responsabilidade associada a isso. Minha mãe odeia passar roupa... Sempre odiou, continua odiando e vai morrer amaldiçoando o criador do ferro de passar roupa  -- que ela especula ser homem, é claro! E está certa, como confirma a Wikipedia . Minha relação com a tarefa, no geral, nunca foi tão cheia de tensões. Das coisas de casa, a menos que esteja muito calor, acho que é uma das coisas menos irritantes: Vc está lidando com roupa limpinha, cheirosa, deixando ainda mais bonita... Ganha de dez de qualquer pia de louça suja, banheiro e afins não é mesmo? Isso não significa que você vai me ver correndo por aí com um ferro de passar roupa. Até porque é quente, perigoso e necessitaria de uma extensão -- ou seja, totalmente não recomendado (não tentem fazer isso em casa crianças). E como 99% dos meus hábitos e rotinas de casa giram em torno da minha capacidade de vencer a pre...

"Ando só, pois só eu sei, pra onde ir, por onde andei..."

Photo by Jordan Steranka on Unsplash Estou há meses segurando postagem por aqui... Isso é um blog pessoal, mas eu havia feito votos, há muito tempo atrás, de não ficar sangrando em público -- sabe como é, costuma chamar atenção dos tubarões, rs. Mas por outro lado, eu esvaziei tanto esse blog nos últimos anos que aqui é quase como escrever no meu diário pessoal. "Então porque 'indivídua' você não deixa pra desabafar por lá?". É uma boa questão! E para ela eu só tenho uma resposta que beira o metafísico: Quando escrevo no meu diário, parece que eu só elaborei a dor -- mas ela continua por lá. Por aqui, eu jogo ao vento e sigo com a vida. Se por acaso você deu de cair por aqui agora, não sai correndo -- ainda não -- eu prometo que essas postagens em carne viva (mas muitas vezes enigmáticas para quem está de fora) não serão a regra. Mas hoje eu precisava de um lugar para reclamar sobre como "ser adulto é difícil" -- especialmente adulto, mãe, profiss...

Atrás de toda acumulação só há duas coisas: medo e escassez.

Photo by Savs on Unsplash Passei boa parte da terça-feira de carnaval arrumando uma prateleira ao lado do meu cantinho de trabalho. Era a última prateleira que faltava dar uma geral (dessa estante, tem mais duas na fila). A arrumação era fundamental: cada vez que procurava alguma coisa por ali — ou simplesmente olhava em sua direção — algo sempre caia na minha cabeça… Ou no computador… Ou mais temível e provocador de palavrões, no pé. Mais de uma vez eu tive que segurar uma reação em cadeia de livros, cadernos e grampeadores despencando. Era como trabalhar ao lado de uma área com potencial risco de avalanche. Rearrumar áreas entulhadas que você não visita há tempos sempre nos traz doces recordações. Reencontrei cadernos antigos que ainda esperavam atribuição de funções e uso. Reencontrei livros que eu estava tão animada pra ler… Anos atrás, mas ainda assim interessantes. E é claro, encontrei livros que só alguns momentos fora de si explicam (como um “ Contabilidade ao alcance...

Eu Deveria Estar Limpando…

Pensamentos sobre acumulo, organização, limpeza… E como eles podem se transformar em uma pedra no sapato dos seus sonhos. Você já leu “ A Mágica da Arrumação ”? Eu li, como eu já disse há pouco tempo atrás. Há aproximadamente 7 anos, desde quando eu passei a viver com o meu querido marido/namorado/pai da minha filha, eu tenho lido muitos livros sobre organização, produtividade, limpeza doméstica. Antes disso eu também lia muito sobre produtividade — mas a minha ideia principal era “Como fazer mais coisas?”. Depois de começar a viver a dois (e agora 3) a pergunta principal se tornou “Como fazer o mínimo pra não morrer soterrada na bagunça e vivendo de ifood?’. E claro, ler a respeito desse tipo de coisa é sempre muito mais fácil do que realmente botar a mão na massa (e de preferência de luvinha, que eu tenho nojinho de sujeira, rs). Oportunidade e Ameaça. O livro da Marie Kondo me vem a cabeça porque ela tem uma posição diametralmente oposta em relação ao que a maioria das pes...

Rotina, Eu Te Amo!!

Questionamento constante: por que eu tenho a impressão que conseguia produzir muito mais na vida durante a adolescência/início da idade adulta do que, digamos, nos últimos 10 anos!? Uma análise rápida e superficial diria: Obrigações. Uma análise mais profunda e precisa: Rotinas. Eu sei, eu sei: A palavra “rotina” tem uma má reputação. O “cair na rotina” se tornou praticamente sinônimo de uma morte lenta e dolorida para qualquer atividade ou relacionamento. Se você adicionar palavras com disciplina, ou hábitos então… Tem gente que irá arrancar os cabelos pensando que quero formar algum tipo de culto autoritário. Para ouvidos “criativos”, “livres” ou “rebeldes”, mencionar o combo: rotina-disciplina-hábitos é quase como meter uma estaca no meio do peito e pedir que respirem… No entanto, com raras exceções, estou cada vez mais convencida de que não existe real criatividade, liberdade ou rebeldia fora desse pacote. O que a maior parte das pessoas chama de criatividade e liberdade, sem...

Vamos dizer Adeus pro excesso de tudo aquilo que não queremos

Novidades… Estou com deficiência de novidades, se é que é possível — meus problemas, minhas questões, minhas preocupações são as mesmas há tanto tempo que eu não consigo deixar de sentir um “peso”… Como diria o “Biquini Cavadão” (sim, eu sou velha, rs): “Como é difícil viver carregando um cemitério na cabeça”. Biquini Cavadão - Impossível https://youtu.be/ny1mfGBSZCc Mas para descobrir novas terras, é preciso adotar algum tipo de orientação — especialmente quando você não faz idéia de para onde ir… A minha orientação, como de antigos navegadores, são as “Três Marias”, rs — a primeira delas: Marie Kondo. Faça uma busca rápida por Marie Kondo, e resultados não vão faltar. Algumas pessoas são fãs de carteirinha (categoria na qual eu me encaixo), outras odeiam firmemente. No entanto, ainda estou pra encontrar uma crítica negativa a sua proposta de manter apenas aquilo que "lhe traz alegria", que realmente tenha pego a essência da coisa. Não porque essas pessoas sejam ...

Definindo Intenções

Estou com dificuldades de definir intenções para 2018. O final do ano de 2017 foi complicado, com uma sensação de sobrecarga com a qual eu não consegui lidar... E não consegui deixar de carregar essa sensação para 2018... Começando tudo num amontoado de afazeres e coisas por fazer. Nesse ritmo é difícil abraçar a ideia de "Ano Novo, Vida Nova". Sinto uma certa reticência em estabelecer resoluções -- enquanto eu não fizer isso, posso sentir que vivo num limbo de possibilidades, onde tudo pode ser escolhido, tudo pode ser feito. Depois de fechado o pacote, passo para uma conhecida e nada glamourosa fase em que é fundamental fazer atividades regulares, pequenas, que ás vezes não dão a mínima sensação de que estão acrescentando nada à vida -- e que no final de tudo são mesmo fundamentais. Como eu bem defini para uma amiga durante 2017: "Eu me apaixono pela colheita, mas não pelo arado..." E nessas o tempo passa -- assustadoramente mais rápido do que eu consigo ...